Talvez melhor que o hoje... Quero viver para vê-lo.
Por enquanto, aguardo-o, observando o caminhar do dia, das pessoas ao meu redor...
Faço análises do cotidiano, e tento me inserir nesse mundo. Louco.
Essas palavras tentam expressar o que eu vejo, mas não vejo nada... Se eu vi, não estou captando as informações. Perdido, sem direção.
Um grito de socorro. Afônico... Alguém aí?! Estou na minha gaveta ainda, escondido em minhas palavras rabiscadas num diário velho, borrado de lágrimas. Não vá chorar, não chore mais. Estou aqui para socorrê-lo, segure minha mão. Trêmula. E não a largue, resgatar-lhe-ei. E vejo um sorriso, ainda que carregado de tristeza, mas um sorriso. Simples, envergonhado.
Sabia que você ainda estava por aí, eu senti. Mas não tenho certeza se é você, aparenta estar diferente... É alguma mudança (franzindo a testa)? É só mais um que se apresenta por aqui... Um dos muitos que se possuiu de um corpo confuso, suscetível, que encontrei pelos caminhos tortuosos da vida. Seja bem vindo, meu caro.
Quer conversar? Você está meio arredio, meio distante! Não estou, SOU assim. E não faço questão de saber se você concorda ou não com minhas atitudes. Se quiser, pode me acompanhar, apenas não me perturbe. Quero caminhar ao seu lado, conhecê-lo melhor, entender que pessoa é você... Não sou ninguém, sou todo mundo, o que eu quiser ser. Veja nos meus olhos castanhos o que falo, não leia minhas palavras. Sutil. Quase imperceptível. Sinceridade.
Caminho de novo, outra carcaça, outro ser, um semblante de poucos amigos. Você, fique por aí, nessa cômoda velha, nessa gaveta aos pedaços, eu vou ver o amanhã chegar, pela varanda da minha casa, e um café, um pouco mais amargo, que é para eu acordar e sentir o dia, desde o seu príncipio até o fechar de olhos ao anoitecer...
E tenho dito!
Lenny D.
Por enquanto, aguardo-o, observando o caminhar do dia, das pessoas ao meu redor...
Faço análises do cotidiano, e tento me inserir nesse mundo. Louco.
Essas palavras tentam expressar o que eu vejo, mas não vejo nada... Se eu vi, não estou captando as informações. Perdido, sem direção.
Um grito de socorro. Afônico... Alguém aí?! Estou na minha gaveta ainda, escondido em minhas palavras rabiscadas num diário velho, borrado de lágrimas. Não vá chorar, não chore mais. Estou aqui para socorrê-lo, segure minha mão. Trêmula. E não a largue, resgatar-lhe-ei. E vejo um sorriso, ainda que carregado de tristeza, mas um sorriso. Simples, envergonhado.
Sabia que você ainda estava por aí, eu senti. Mas não tenho certeza se é você, aparenta estar diferente... É alguma mudança (franzindo a testa)? É só mais um que se apresenta por aqui... Um dos muitos que se possuiu de um corpo confuso, suscetível, que encontrei pelos caminhos tortuosos da vida. Seja bem vindo, meu caro.
Quer conversar? Você está meio arredio, meio distante! Não estou, SOU assim. E não faço questão de saber se você concorda ou não com minhas atitudes. Se quiser, pode me acompanhar, apenas não me perturbe. Quero caminhar ao seu lado, conhecê-lo melhor, entender que pessoa é você... Não sou ninguém, sou todo mundo, o que eu quiser ser. Veja nos meus olhos castanhos o que falo, não leia minhas palavras. Sutil. Quase imperceptível. Sinceridade.
Caminho de novo, outra carcaça, outro ser, um semblante de poucos amigos. Você, fique por aí, nessa cômoda velha, nessa gaveta aos pedaços, eu vou ver o amanhã chegar, pela varanda da minha casa, e um café, um pouco mais amargo, que é para eu acordar e sentir o dia, desde o seu príncipio até o fechar de olhos ao anoitecer...
E tenho dito!
Lenny D.