segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

All Colors of Love

Bem, hoje vou sair um pouco dos moldes dos meus textos.
Simplesmente porque há exatamente uma semana tive um "fã".
Disse-me coisas tão lindas sobre como disponho meus sentimentos em palavras.

Não tive mais chance de falar com você, então resolvi escrever um haicai em sua homenagem:

Surpreendente a natureza humana
Eu ressurgi em um momento
Você se foi em um instante.

Obrigado, de verdade.
Lenny D.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Escrevendo uma página em branco


E do nada apareceu alguém que
me fez acreditar que posso ser
feliz de novo...
Ownnn...
E quem é esse alguém?
Alguém que não conheço
pessoalmente ainda, mas que
com palavras conquistou o meu
respeito e admiração, acho que
ele é alguém que tenho pedido ao
destino que colocasse em meu
caminho.
E de uma forma nada formal ele
apareceu...
Gente, esse moço é muito bom,
então... Será que não é um
conquistador de quinta?
Não sei, espero que não! Porque
senão ele será o primeiro
conquistador de quinta que
conseguiu falar comigo por mais
de 5 minutos.
Caso ele for, fazer o que né,
aprendemos com os erros também!
E posso saber quem é esse
moço?
Eu chamo ele de [...].
Você conhece?
Se sim, pode me passar
referências sobre ele?
Então, conheço um pouco sim.
E ele é um conquistador de
quinta?
Ele é um conquistador bobo
romantizado, já sofreu de
amores e por isso tem receio de
sofrer de novo. Já se entregou
demais e às vezes se sente
confuso. Gosta de carinho, de
cafuné e de dormir
abraçadinho. Ama os amigos e
nada os sobrepõe. Cuida com
muito zelo daqueles que gosta
e tem o beijo muito bom...
Com um currículo desse eu não
posso deixar de concordar que
ele merece uma chance...
Uma chance? Achei que ele
merecesse mais. E você, como
está em relação a ele?
Sim ele tem uma chance de me
provar que pode ser o ar que eu
respiro.
Em relação a ele eu estou no
mesmo patamar, tenho medo de
sofrer de novo, sou romântico,
valorizo amigos e família...
To meio bobo, sabe...
Por quê?
É engraçado acreditar que
agora pode ser minha chance
de tentar ser alguém e ter
alguém.
Alguém você já é.
Ser alguém para outra pessoa.
Hum
Pra mim você já é!
Você já é aquele em quem eu
pensei o dia todo, aquele que
talvez venha ser o meu futuro
boy, aquele que eu estou
sonhando pra encontrar e olhar
no fundo dos olhos.
Confesso que quando você
puxou papo comigo,
eu não botei muita fé porque
já conversei com pessoas que
simplesmente sumiram. E me
aperta o coração, ao mesmo
tempo que me deixa eufórico, o
fato de não estarmos
conversando sobre isso
pessoalmente.
Obviamente queria te dizer tudo
o que disse olhando em seus
olhos, pra você saber que não
estou mentindo sobre o que
estou sentindo.
Mas a distância infelizmente não
me deixa!
Dá pra sentir... Espero também
que não sejam só palavras
soltas. Eu sou racional, mas
ainda sofro. Quero poder
corresponder às suas
expectativas, é bom sentir de
novo esse momento de frio na
barriga! Rs
Estou sentindo também...
Não são palavras soltas, já sofri
por amar alguém e sei o quanto
dói e não sou capaz de fazer isso
com ninguém...
Já me entreguei de olhos
fechados e já me ferrei, Talvez
essa seja minha insegurança...
Mas acho que nunca vou me
cansar de sofrer. Sempre
entro de cabeça, mesmo se
durar 1 dia ou 1 ano.
Se você fechar os olhos na minha
presença te garanto que irei te
guiar de acordo com suas
vontades.
(Espero que VOCÊ não seja um
conquistador de quinta.)

domingo, 9 de setembro de 2012

Intenso

Eu sou um romântico, sentimental.
Sou desses que as pessoas comentam:
"Nossa, esse aí deve sofrer!"
E sofro, sempre. Mas por opção.

Entrego-me sem medo,
entre quatro paredes ou em qualquer lugar.
Sei também o porquê disso.
Sofrimento é inevitável, mas passa.
E eu prefiro deixar claro o meu envolvimento.
O que me faz bem é saber que as pessoas sabem!

Não é fácil, definitivamente...
A diferença é que a oportunidade é única,
faço tudo pra ser parte da vida de alguém
e trazê-la para a minha.

Uma vez.

Se quiser, serei por todo o tempo.
Mas, se se desfizer de mim...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Carta de Desabafo

Ser fadado à solidão...
Pensar que por maior que seja a quantidade de pessoas ao nosso redor, sempre nos sentiremos sós. Porque quando mais quero a presença de alguém, mais sinto distantes.
Pelo menos nos restam artefatos que nos permitem sofrer e rir do sofrimento, até porque se assim não for, fatalmente enlouquecemos.
Isso é que dá gostar de pessoas, ser dependente delas.

Há muito eu senti um dom (pelo menos disseram que era).
Sempre me viram como um ser confiável, ombro amigo, conhecedor das palavras certas nos momentos certos.
Ouvi elogios, agradecimentos, pedidos.
Na maior parte das vezes egoistas.

O que pude fazer senão ouvi-los? Cumpri bem meu papel social.
Eu estava, estive, estou ali, a qualquer hora do dia, noite, domingo ou feriado.
No celular, redes sociais, em casa, na rua.
Na medida do impossível.

Mantive-me forte, sadio.
Até porque como ajudar alguém se você se portar como um fraco.
Adquiri uma profissão: Psicólogo da Vida.
Sem formação acadêmica, baseada apenas em experiências e opiniões.

Eu simplesmente deveria agradecer.
Todavia, um pequeno detalhe não me permite: Eu.
Cuidei de tanta gente que acabei não tendo tempo de olhar para mim.
Como eu estava, estive, estou.

Passaram-se alguns anos dessa misteriosa vida.
Ganhei elogios, agradecimentos, pedidos.
Outro dia, ouvi um que me deixou pensativo.
Tirei alguém da vala.
Sabe o que isso me custou? Jogar-me mais para a minha própria.

Esse sabor que corre nos meus lábios
Só me permite escrever mais.
Desabafo em palavras, em dores
Quando tudo o que eu precisava era de um "Daniel" para mim assim como eu sou para os outros.

Terapias, rémedios, conversas
Sinto que aos poucos as pessoas melhoram.
Ao passo que eu decresço.
Se assim tiver que ser,
Vejo-me fadado a solidão.

Não tenho o hábito de postar em meu nome
Tampouco quero pena, dó.
Confessar sentimentos é só para extravasar
E não um mero conto melodramático.
Quero gritar, ouvir um eco.
Quero meu eu forte, de antes, no corpo de agora.

Faltam-me forças... Faltam-me pessoas... Ainda falta.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sabor Vermelho de Vingança

Sinto o gosto do sangue do ódio
Minha boca trêmula
Cada palavra, uma "cuspida de marimbondo"
Cada pensar, uma "morte".

Eu vivi uma ilusão
Mantive um conceito de você
Conseguimos suportar um ao outro
Mas você esqueceu que havia NÓS.

Por longo tempo fiquei lutando
A navegar contra a maré
Braçadas largas, incessantes
Num infindo frenesi, desnecessário.

Você alimentou um sentimento
Depositei toda minha carência
E, em contrapartida, simplesmente ignorou
Pior, abusou da minha entrega.

Da sua pessoa, não quero nem o mau exemplo
Minha razão falou mais alto
Nem cedo, nem tarde, no momento certo
E você não pode mensurar isso.

Você não sabe o valor de um amigo
Nem o de uma pessoa
Envolveu-se por interesses
E o meu, agora, é não saber quem você é.

Perdura, em mim, outro pensar
O de lhe odiar, sentir raiva
Não porque ainda faça parte de mim
Mas por saber o quão inocente eu me permiti ser.

Não posso mais, não quero mais
Esbravejei por uma longa noite
Perdi um sono
E ganhei minha liberdade.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Uma noite, algumas nuvens e nós

Fecho meus olhos.
De repente, vejo seu semblante.
Meu olhar lhe observa atentamente
Em meio aos meus vários outros pensamentos.

Esboço um sorriso singelo
Sinto o mover dos meus lábios.
Fico bobo, fico tenso, aflito.
Não quero parar agora.

Enxergo para além do meu alcance visual
E nem sequer movi as pálpebras.
Elas (as minhas) ficam cerradas.
Ainda assim fico a te visualizar.

Levemente, sua mão toca meu rosto.
Eu, trêmulo, aconchego-me em seus braços.
Esse calor e frenesi
Esfriam meus movimentos.

Congelei-me naquela situação
Fiquei estático, sem reação.
Naquele momento, nada mais pude fazer
A não ser sentir seu perfume e pulsação.

Batimentos acelerados, ritmados e descompassados.
Meus, seus, nossos...
Guardei todas aquelas imagens
E acordei para minha realidade.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um café e seu sorriso

Deparei-me com aquele momento novamente
Você, eu e duas xícaras
Seu olhar menino, seu jeito viril
E alguns instantes sublimes.

Notei cada milímetro dos seus lábios
Avistei um mundo através dos seus olhos
E num misto de cautela e curiosidade
Mergulhei nesse universo misterioso.

Ah, tão bom me perder e me encontrar
Observar suas feições, seus trejeitos
Seu jeito moleque é como um paraíso
Cheio de aventuras que permite ir além.

Ainda que não saiba
Vivo tudo isso em silêncio, sozinho
Sua companhia engrandece meu ser
Sua voz invade como melodia.

É como se nada mais fizesse sentido
Nem ao menos me lembro do que falamos
Ao tocar-lhe, meus dedos sugam energia
Se um corpo infindo de curvas.

Eis-me à porta, não há mais café
O gosto do seu beijo fica mais marcante
Vou-me indo, espero-lhe outro dia
E partilharei meus sonhos com nossa realidade...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Além do que vejo

Teu corpo me atrai
Mas teu silêncio me encanta
E teu mistério me fascina.

Fico a me indagar o que se passa em tua mente
Visualizo além de uma tela
Perco-me em pensamentos revoltos
Buscando uma resposta, sem perguntas
Várias perguntas e nenhuma resposta.

As palavras trocadas, de nada me adiantam
Freneticamente, vejo-me envolvido no teu ser
E disto-me cada vez mais
Não sei quem és tu
Nem sei como chegou a esse ponto.

Mas eu quero
Sinto que quero...

domingo, 18 de março de 2012

Adoradores da noite

Hoje deparei-me com a Lua
Serena e luminescente
O silêncio da escuridão confortava-me
Enquanto sentado à beira da tristeza

Turbilhão de pensamentos confusos
Perdidos. Meus devaneios
Os motivos são recorrentes
E as soluções, desumanas

Quero colo, sentir um afago
Vivenciar o carinho de mãos sensíveis
Percebo uma lágrima percorrendo um rosto
O espelho revela um ser maltratado.

Essa fraqueza espiritual vem de novo
Sei que estará me acompanhando sempre
E lá estarei mais uma vez
Sob a luz do luar que me acalenta

O brilho não é seu, de fato
Mas a beleza é, exclusivamente
Amanhã estarei em sua companhia
Levando comigo essas lágrimas

Escorrem pela face fria
Lavam minh'alma enfraquecida
Conferem clareza ao meu olhar
Observando-lhe melhor, observando-me.

domingo, 11 de março de 2012

Em algum lugar distante

Confesso estar debilitado
Envergonho-me de não saber como lidar
Cada segundo soa como um século de martírio
Meu eu clama por aquele mínimo momento de êxtase.

Fico só, não fisicamente
Minhas entranhas rasgam-se em sentimentos
As palavras em mente fluem como sangue jorrante
Procuro mascarar com esse sorriso amarelado.

O brilho da alma está esmaecendo
Faltam-me forças para batalhar
Esses tapas, esses pontapés, deixam-me em prantos
Jogado em qualquer canto de uma sala sombria.

Há esperança, ainda que pequena
Chegará o dia no qual seremos eu e eu mesmo
Autossuficiência causará danos irreversíveis
Absurdamente menores que os que vocês proporcionam.

Vislumbro a calmaria, minha sensatez
Almejando um bem estar contínuo
Eternidade não existe, nem para o bom, nem para o ruim
Mas esse momento asco, nojento, degradante
Suicida-me, ludibria-me, atordoa-me
Longinquamente, avisto um gramado, essa luz
Meu eu clama por aquele mínimo momento de êxtase.

terça-feira, 6 de março de 2012

Desacreditando em minhas verdades

Perdi você.

Sem ao menos saber o que houve.
Sinto um aperto em meu peito...

Dói, e não cessa...

Escuto meus batimentos ecoando.
Vejo o pulsar dessa carne ensanguentada.
E você, ali, no abismo, dependurado por uma veia.
A única que restou, e o que lhe mantém ligado a mim.

Aprendi, com as pessoas, que amigos são para sempre.
Que amores são passageiros...

Em vão.

Descobri, cruelmente, com a vida, que a confiança que depositei em você esvaiu-se subitamente,
em meio a poucas palavras que retumbam em meus tímpanos.

Você se foi. Decepcionei-me, mas não lhe desejo mal.
Quis você pra sempre, trilhamos um caminho juntos. E agora?!
Procure um, dois, quantos lhe forem necessários para saciar essa sua vontade doentia, avassaladora, mas que não lhe completa.

Denota-se tanta fraqueza. E eu estarei ali, sentado diante dos seus olhos, certo de que estará só.
A mim, você não tem mais.
Não como já fomos um dia.
Adeus, boa sorte.

Você me perdeu.

Sensações

Nem pude ver um pouco mais do teu olhar
Tampouco desfrutar o gosto dos teus lábios
Queria sentir o pulsar dos teus batimentos
E o suor escorrendo pela nossa face, coladas.

Mas não foi em vão que parti sem teu abraço
Também não foi por acaso que não dissemos adeus
As lembranças de um momento único
Foram apenas um pequeno passo.

Surpreenda-me com tua timidez
E permitirei ainda mais o meu encanto.

Zelo por ti de longe
E minha mente te aproxima
Na noite escura, anseio por tua presença, em silêncio...

Com a esperança de estarmos, em breve, sentados à praça,
tomando um sorvete e falando sobre a vida. Enfim...