quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Meu mundo de mudanças

A vida rotineira é sempre vista como entediante, massante, azucrinante...
Acredito que seja verdade.
Mas hábitos deveriam ser mantidos, pelo menos alguns.
Estamos em constante mudança. Isso é compreensível.
E não é que eu não aceite, apenas levo um tempo a mais para me adaptar.
Gostaria que amigos não se perdessem ou não se afastassem.
Que os momentos bons voltassem à tona.
Que a alegria das festas se repetissem.
É quando nos recorremos à nostalgia.
Como minha mente é plena de riqueza das situações que vivi!
Lembro até das mensagens que recebi.
Ah, as mensagens...
Elas me provocam uma sensação inexplicável.
As palavras tem um dom de expressarem um sentimento quando são escritas.
É como se eu pudesse ler a expressão da alma da pessoa que emite.
Ao passo que, quando essas expressões mudam e, com isso, a disposição das palavras, fico desestabilizado.
Seria hipocrisia da minha parte dizer que não sinto falta de algumas.
E digo que estou aprendendo a entender o mundo de maneira diferente.
O meu mundo.
Na essência, gostaria de não viver tanto na nostalgia.
Em suma, estou gostando de me por à prova da diferença das pessoas.

Desatando (-nos) nós

Escrevo pois foi a maneira com a qual me identifiquei ao longo dessa minha jornada terrena de expor da forma mais simples o turbilhão de informações nessa "pequena" cabeça. Assim tem sido, uma vez que eu me perco no que tange ao racional e emocional acerca desse que vos fala. Não por não saber o que sinto e sim por não escolher o jeitinho de se colocar as palavras verbalmente.

Não se pode pensar muito sobre tudo. Pensar dá um nó. E é por isso que julgo importante desabafar, cuspir palavras, para que se limpe a memória e a prepare para armazenar as informações com uma organização mais coerente que o meu quarto (risos). É como se eu retirasse tudo o que eu tenho, todos os meus pertences, espalhasse-os e tentasse alocá-los apresentavelmente. Só assim eu consigo enxergar tudo, analisar tudo, entender o porquê de guardar algumas coisas e descartar o que não se precisa voltar para as caixas. E, quando voltam, naquele momento, vem a sensação de tudo no seu devido lugar. O que não é perene pois, com o tempo, certos conteúdos podem se tornar obsoletos. Cabe a nós outra retirada, outra espalhada, outra revista e outra reorganizada.

Assim é com nossas informações. Quando eu falo, é simplesmente para tentar limpar minha memória e administrar o que mantenho por lá. Porque é muito ruim entulhar seus bens mais preciosos com as sujeiras que tentam poluir essa nossa cabeça mundana. Estende-se aos sentimentos que, quando são intensos, podem nos sabotar. Não por serem intensos, mas porque somos seres humanos, passíveis ao erro e talvez não saibamos controlar em determinadas situações.

Vivo intensamente e nada mais justo que os meus sentimentos assim sejam.