Você, meu "amigo", que diz meias verdades
são um perigo essas metades.
Leio-te nas entrelinhas, no seu olhar,
vejo no amar dos outros contigo.
Sinto-te distante, obscuro, algoz, cruel,
eu me curo nas palavras de mel.
A doçura da escrita, do desabafo
é como abafo a dureza dos pensamentos torturantes.
Vejo-te diferente, não mais como antes.
Recorrente, atuo agora na sua vida como coadjuvante.
Essa peça real, sem cortes, sem edição,
faz meu coração ser julgado pela minha mente.
Deixo-me quieto, inquieto, deslocado.
Como um objeto, fico no mocado.
A esperar uma valia, um uso.
E confuso, aguardo o próximo afeto.
segunda-feira, 31 de julho de 2017
quinta-feira, 27 de julho de 2017
Vítimas da circunstância
Alimente-se de algo que lhe supra a alma.
Deguste com o sorriso no olhar.
Preencha os lábios com os mais doces sabores.
Porque o amargor da vida se encarregará de contrastar.
Deleite-se e deixe a sensação do estômago
como a de centenas de borboletas a voar.
Sinta em cada mordida
a plenitude do paladar.
Os temperos são inúmeros.
A cozinha está repleta de opções.
A saciedade momentânea não mata a fome.
Então não viva de migalhas.
Deguste com o sorriso no olhar.
Preencha os lábios com os mais doces sabores.
Porque o amargor da vida se encarregará de contrastar.
Deleite-se e deixe a sensação do estômago
como a de centenas de borboletas a voar.
Sinta em cada mordida
a plenitude do paladar.
Os temperos são inúmeros.
A cozinha está repleta de opções.
A saciedade momentânea não mata a fome.
Então não viva de migalhas.
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