Você, meu "amigo", que diz meias verdades
são um perigo essas metades.
Leio-te nas entrelinhas, no seu olhar,
vejo no amar dos outros contigo.
Sinto-te distante, obscuro, algoz, cruel,
eu me curo nas palavras de mel.
A doçura da escrita, do desabafo
é como abafo a dureza dos pensamentos torturantes.
Vejo-te diferente, não mais como antes.
Recorrente, atuo agora na sua vida como coadjuvante.
Essa peça real, sem cortes, sem edição,
faz meu coração ser julgado pela minha mente.
Deixo-me quieto, inquieto, deslocado.
Como um objeto, fico no mocado.
A esperar uma valia, um uso.
E confuso, aguardo o próximo afeto.
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