terça-feira, 3 de abril de 2018

Turbulência


Desconstrua meus conceitos. Reconstrua meu ser!

Era apenas mais um por do sol, ou pelo menos era para ser. O rolê, estranho – com gente esquisita, talvez – propiciou visões diferenciadas, abordagens incomuns, percepções de um outro cotidiano.

Um olhar felino, penetrante, causa nudez. Da alma. Despiu-se e ornou-se de análises que foram de encontro aos princípios já instaurados. Cada semblante denota emoção. Cada detalhe encanta; nosso canto. Perdi-me no brilho; achei-me num vasto mundo onde as palavras demonstram o poder da persuasão. Recíproco, desde o primeiro contato.

Mais tarde, cada encontro, nova despedida. A mente viraria a chave. Uma noite intensa de quebra de paradigmas. Este corpo, aqueles corpos, permeiam você, caçam você – e tantos outros. E sempre retorna. Como se naquele momento, a segurança da aventura estivesse em meus braços. Experiência antropológica. Uma mulher entra em cena e fuzila o pensar. Representa o novo, representa-“nus”. Essência, por detrás das máscaras sociais.

Que a vida possibilite experimentações, nuances, toques... Que algumas horas possam desordená-lo. Que não falte tempo para a intensidade. Embarquemo-nos sempre no balanço da maré baixa, no tormento das águas fortes...

Sinta a vida. Seja você. Permita-se.

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