terça-feira, 5 de outubro de 2010

Intrigante, louco, único, variável, oscilante...

Depois de um certo tempo, resolvi falar sobre esse sentimento que aflige todo e qualquer ser humano.

Mas um motivo diferente me alimentou essa vontade de escrever: uma provável decepção.
Sabe quando você começa a analisar todas as vertentes e, após olhar, olhar e olhar com muita parcimônia, pensa na situação sob outra perspectiva?

Pois é, hoje estou me sentindo assim, traído, usado (não é uma maneira melodramática de dizer, só uma expressão do interior). É como se tivesse sido descartado por não ter mais utilidade.

E aí, o que se faz nessas horas?

Volto a me lembrar que não vale a pena me sacrificar. Quando fazemos por alguém, por melhor que seja a intenção, temos que fazer porque nos sentimos bem, além de querermos bem o outro!
Temos que nos preocupar conosco (eita palavrinha feia! Risos).

E o tal do amor, o que seria então? Não é uma entrega total da sua vida a outro ser, é um bem estar mútuo, onde o que reina é a confiança e a sinceridade...

(Pode até parecer meio confuso, mas é porque tô me permitindo despejar palavras e pensamentos que estão conflitando na minha pequena cabeça cabeluda!)

Então, é isso... Desabafei um pouquinho aqui e depois falo mais!



Em destaque abaixo, uma frase que eu gosto muito e um texto de um amigo meu (o qual está pregado na minha parede... O texto, tá? Risos)




"Quanto mais livre você deixar a pessoa que ama, mais ela sentirá prazer em ficar ao seu lado!"


Os amores
Gus Braga

O AMOR é o sentimento mais intrigante que os seres humanos têm pesquisado, falado a respeito, buscado, evitado, escrito e cantado.
Muitos o comparam com o ódio, dizem que uma linha tênue os separa. Não concordo. Se fosse assim, seria fácil designar o que é o amor: ele
seria o oposto da raiva – sentimento com que somos acometidos freqüentemente – no trânsito, nos clássicos de futebol, nos fins de relacionamentos malsucedidos.

O amor – e todas suas vertentes – ao mesmo tempo em que é o menos decodificado, é o sentimento mais rotulado e padronizado pela sociedade moderna. Amores bizarros são marginais, amores normais não
funcionam, amores múltiplos não é amor (é egoísmo) e amor platônico é burrice. Quem me dera se os meus amores funcionassem assim.

Eu não sinto um amor, eu sinto todos. O burro, o egoísta, o natural e o anormal. Meus amores são no plural. Variam do apresentável ao
obscuro; do contemporâneo ao mais remoto; do real ao quimérico; do legítimo ao virtual. Eles se encontram na segurança e na incerteza. E talvez seja essa sua maior beleza: a liberdade com que se movimentam de um lado para o outro.

Por que se deveria escolher um, dentre tantos, o amor que é melhor amar? Algumas pessoas são felizes com o primeiro amor que conhecem, outras conhecem muitos e tiram proveito de todos; outras pessoas passam a vida inteira tentando encontrá-lo. Prefito amar todos os outros amores para então, quem sabe, decidir-me por um só, ou dois...

... pois só o amor extremo concede tanta liberdade e serenidade ao meu coração.

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