domingo, 18 de setembro de 2011

Tentativas...

A imensidão do meu confuso eu acaba por ser capaz de prover pensamentos longíquos e tortuosos, perambulando entre labirintos repletos de informações pertinentes e outras, um pouco menos. Mas são essas outras que confabulam entre si e causam uma dualidade, desencadeando momentos únicos e, na maioria das vezes, não tão claros.

Soerguem, em meus poros, um ar de dúvida. Formulam-se ambiguidades que nada me acrescentam, a não ser situações que requerem um pouco mais de "sobriedade" de minha mente para que eu consiga peneirá-las, calculando um "denominador comum", e sirvam para expressar, ao, menos, uma parte de esclarecimentos.

A partir de então, luzes de sabedoria minam bem distantes. Eis que aparenta-se ter uma solução. O problema é que parecer não denota o real ser. E, ao buscar a veracidade, ao tentar averiguar algumas respostas, podemos nos deparar com uma falha, um equívoco, desmoronando toda e qualquer resolução que se havia obtido.

É dada a hora do recomeço. Parte desgastante do pensar em solucionar. Um tropeço, um obstáculo não vencido, é suficiente para colocar em xeque o ânimo para se tentar. Além, é claro, da possibilidade de um outro deslize, fator que, se visto como sendo maior que a força de vontade, não permitirá que prossigamos nessa saga de descobertas. E aí, meu caro, lute, enfrente, seja grande!

A mente precisa ser condicionada a não se desmotivar com o fracasso. O ser pensante tem, como obrigação, verificar a existência de um dispositivo capaz de desligar as idéias relacionadas à derrota. Pelo menos enquanto o importante é saber/descobrir o porquê mascarado nas entrelinhas do impertinente.

"Manhãs de sol aceleram a fluidez da minha mente;
entretanto, as lágrimas ao luar embaçam meus pensamentos."

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